Despedida da Angustia


Despedida da angustia


 


Não estou me entregando


Não estou dizendo adeus


Nem à vida e nem pra vocês,


Mas as vezes as coisas tem que mudar


Por que todos mudam.


Eu apenas cansei de só receber a dor, o mal,


Só dar valor ao lado escuro


Posso a perceber o q há de bom


Busco o que eu quero  pra mim


E não o que eu perdi ou não tenho


Por que, eu sei q estava dificultando as coisas,


Quando elas são simples, vivendo pela metade,


Mas percebo que tenho tudo, não como eu quero,


Nem como deve ser.  E sim como me veio.


Amizades, família a felicidade diária.


Agradeço a vocês, pois sempre que acho que...


Sou apenas um enfeite numa cadeira que às vezes é ouvido


Tudo nessa pintura se mexe e me mostra que estão comigo


Surpreendem-me.


 


O cobertor que eu tinha?


Joguei na água e então ficou mais frio pesado e sujo.


E eu quis viver assim.


A diferença é q resolvi buscar uma cama e um cobertor


Que me aqueça.


Para isso eu preciso me livrar dos pesos


Para ficar mais fácil a procura.


 


Nessa busca eu posso ficar sem o único


Pedaço de pano que me dá algum conforto,


Quem sabe lá na frente


Eu encontre o que eu quero?


 


  Vou arriscar


 


E se eu não encontrar vou resistir,


Até o momento que eu desista e me feche


De volta no meu velho cobertor...


Medíocre, e como um parasita,


Viva o resto da minha existência


Antes disso vou  tentar esquecer


Esse é o meu lado escuro vai ser fechado,


Esquecido para nunca mais ser encontrada


Pois esta claro pra mim:


Ninguém quer entender, nem entrar nesse lugar.

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