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Mostrando postagens de outubro, 2006

Eu 2, um complemento..

Eu 2 Sou estrada Não sou estação Sou pegadas, Sou apenas ilusão Não sou um porto Sou o mar... Eu sou o vento Que vai te levar. Não sou o sonho, Sou apenas o sono, Não sou a felicidade Mas levo até ela... Sou o corredor E não o quarto ou sala Não sou cômodo algum. Sou o vácuo do silencio Sou o que se cala entre seus pensamentos. Sou o inconstante e o mutável, Sou o que não pode ter nem desejar Pois nada fica por mim, Tudo passa, leva-me um pedaço... E deixa-me ao descaso. Sou o que proporciona amor... E nunca, porém é amado... Sou transparente, Por muitas vezes invisível, Mostro-te o desprezível, Convenço-te do indivisível. Mas e você quem é? O melhor de mim pode levar, Eu não vou me importar. Não peço nada em troca, Dou o que acho devo dar, Por isso posso me machucar, Você... Talvez nem vá ligar... Mas serei sempre a janela Que te mostrará um belo luar.

O Começo depois do fim

  Na vida, temos que fazer escolhas. Os caminhos que escolhemos decidem nossas vidas, e também de vidas a nossa volta. As vezes não consigo acreditar que na minhas mão se encontram a   não só a minha vida... mas também de quem eu gosto. Ela não sabia o que iria acontecer. Eu não sabia o que ia acontecer. Aquelas palavras, aquele gesto... Mudou nossas vidas... Minha culpa... Fiz muitos pagarem pelos meus erros. E agora pago com minha solidão. Estou sozinho agora. E todos que eu amava, não existem mais... Caminhos... Escolhas... As vezes penso que isso tudo é um pesadelo e que vou acordar, suado e assustado, e vou te encontrar do meu lado, e você vai me acalmar, me tomar em seus braços, vai colocar minha cabeça em seu colo, me ninar e dizer que me ama. Minha narina começa a arder, meus olhos a lacrimejar, o que isso? Lagrimas? Eu não tenho nem ao menos direito de chorar, a dor do arrependimento é grande de mais. As vezes ainda vejo vocês... No quintal, brincando, em um belo dia de sol...

O Despertar de Nethus

Aqui é tudo escuridão A cada passo não enxergo o chão A luz que eu via queimava meus olhos E por isso quis fugir por medo   Fugindo da dor eu me perdi Eu simplesmente segui em frente Não sabia quem eu era, Não sabia onde eu estava Uma dor me perturbava, E era a do meu coração, Uma tristeza tão grande Mas eu não sabia a razão.   Andava com os braços estendidos Na total escuridão Estava ao ar livre, Em meus pés sentia a grama O vento no meu rosto Na boca, o desgosto, A garganta comprimida Ouvia ruídos de animais E movimentos calmos e lentos, Eu era uma alma sega, Ao relento.   Em um dês-mundo, E a cada segundo Eu me perdia mais e mais. Um som de um rio, Busquei-o para minha cede matar Mas suas margens traiçoeiras, Para a salvação queriam me levar Cai no rio, e seu gosto era diferente Era doce o gosto, era ferrugem Era o meu remédio, Sem querer ia o engolindo E aos poucos eu vi, Sim eu vi, e me surpreendi! O rio era vermelho, E no segundo seguinte Tudo fez sentido, O gosto que eu havia se

Suposição... não sei se to repetindo esse... boa leitura

Se fosse permitido a uma Arvoro o “poder” de pensar, o que ela faria? Esta   arvore, primeiramente se descobriria, Sua vida seria confusa, mas passaria tudo que aprendeu pra suas sementes Até o fim... Suas sementes saberiam depois do fim da progenitor o que um dia a elas aconteceria. Medo então do fim surgiria... E duvidas... Para não se sentirem totalmente perdidas... essas sementes criariam explicações, Apenas para não enlouquecerem... Então se chamariam de especiais... e então se achariam as escolhidas por algo maior Para guiar este mundo grande e estranho em que vivem... Sabem sempre que seu fim esta por vir a cada momento.... Talvez um dia, porém... uma se questionaria se essa vida teria algo mais, ou se era apenas aquilo, nascer, crescer, dar frutos (infinitamente), até chegar sua morte? Esta arvore que vai chegar a conclusão que, só pensamos que somos especiais simples e unicamente por que pensamos! Somos nós humanos como essas arvores de uma realidade fictícia. A vida não tem u