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Mostrando postagens de junho, 2008

O que é o tempo?

  Mais uma sobre o tempo. este é quase um questionamento ao aniversário do Zona Mental.   O que é o tempo?   O que é o tempo, vil mortal? O tempo é uma medida imaginaria O tempo enquanto número não é nada É apenas uma fraca marca Que se torna importante pelo que fizemos dela E nada mais   O que é o tempo, tolo mortal? O tempo é aquele que vai te mostrar seus erros O tempo é aquele que vai cravar seus arrependimentos Será ele que te dirá que você errou E que o deixou passar.   Oh! Pobre mortal, não seja refém do tempo Não tenha dó de desperdiçá-lo Não tenha medo de perdê-lo Não o encare como o que você é Não foi ele que te fez, e sim você E aqueles que o amam a sua volta   O que é o tempo, seu idiota? Acha que ele se preocupa com você... Acha que o tendo nas mãos vai ser mais seguro? Não importa se são um, dois, três ou a eternidade... Quantos anos for, acha que estará seguro!? Nunca, o tempo não trás segurança E sim acomodação   Fique parado! Tenha medo! Não, não siga em frente Deixe o

Aniversário Zona Mental - Despedida

  Olá a todos os visitantes e leitores, este mês o Zona Mental completa quatro anos de existência. Quatro anos de reflexões, anotações, textos poéticos, declarações,  saudades  e perdas.   Para presentear os leitores desse humilde espaço, e comemorar esses quatro anos, escrevo aqui um poema de despedida real, já que muitos acabam chegando aqui e conhecendo o blog pelo meu texto de despedida fictício.   Poema de Despedida   O que existe de profundo no dizer adeus? Você nem estava lá no final. Eu me despedi de meus erros, mas e os seus?   Eu chorava, pois não a teria Nem mesmo naquela noite fria Eu chorava, pois nem mesmo tive respostas Sobre minhas poesias   Meus versos eram seus Eram seus meus sonhos Eram seus meus desejos Era seu meu coração Meu tosco e inútil coração.   Era sua aquela canção Que cantei ao seu ouvido Naquele ultimo e derradeiro Abraço indefinido...   Abracei-me a todo meu pesar Você nem mesmo estava lá Nada alem daquela dor Na insatisfação de não ser   Nunca ser o que

Ciosas que nem percebemos

Coisas que nem percebemos. Dizem que lá só existe verdade E o bem maior é a amizade Dizem que lá as palavras são ditas E as perguntas sempre respondidas. Dizem que nesse lugar o desejo, Como um lampejo, não é apenas pretexto E a dor não se encaixa em nenhum contexto Dizem que os sentimentos são profundos E as pessoas não buscam subterfúgios Há sinceridade dos pensamentos O comprometimento dos sentimentos A incrível necessidade de acreditar Em palavras que do coração brotam, Da alma suspiram e da vontade se alimentam. E se esse lugar de fato existisse E tudo que eu disse se repetisse Na sua cabeça incrédula No meu coração vazio Na noite em que sente frio... E se nada fosse um erro E se o amor fosse verdadeiro E você deixou simplesmente escapar E você deixou tudo, sem ao menos tentar... Não direi que perdeu ou ganhou, Nem que de fato não o encontrou, Somente que suas palavras ferem Que sem perceber repelem, Mas que sempre são uma semente Levadas pelo vento displicentemente.