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Mostrando postagens de agosto, 2015

Lua da Manhã

Pálida sobre o azul Resquício da madrugada. Sem o cruzeiro-do-sul, antigo parceiro de jornada. Intrusa no céu da manhã Aguarda a luz de seu amado tingir de laranja, rosa e romã Veludo outrora estrelado. No perpétuo desencontro, deixa-se distraída, atrasada. Para talvez em um vislumbro por seu astro ser avistada. Quando ele chega, ela se apaga Voltará a noite reconfortada pela luz de se sentir eternamente amada.